sábado, 28 de fevereiro de 2009

"... Um simples desabafo... "

... a minha família é o meu porto seguro! (mãe, pai e mano... isso é indiscutível!)...

... mas admito que ao lembrar de vocês me vêm à cabeça: "Meu tripé de sustentação"... mais uma base... mais um apoio... confiança... (crescimento)
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(... não me entendam mal... escrevo "sustentação" no sentido de confiar no alicerce construído e não no sentido de depender...)
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Mas preciso da sensação de segurança proporcionada por essa amizade!

... e por mais que se pense que "a gente se acostuma"... coloco-me em dúvida ao pensar se eu seria capaz de "me acostumar" a viver sem vocês...
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(... digo talvez em readaptação... mas sinceramente eu não sei como me sentiria caso em algum momento venha a surgir "alguma lacuna" motivada pela "ausência" de um de vocês na minha vida... sinceramente, não tenho como negar que isso me preocupa muito sim... Mas enfim... apenas cabe-me levar, guardadas com muito carinho, as lembranças que estão sendo "arquivadas" dia após dia no meu coração... Eu jamais vou esquecer de vocês... de quem vocês são na minha vida!)

Obrigado por serem parte da minha vida... por estarem participando de um dos momentos que eu jamais vou esquecer;
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Obrigado por vocês, tão grandiosamente estarem me ajudando a subir cada degrau... me ajudando a construir dia após dia, parte do que nesse momento posso chamar de "futuro"...
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Por aguentarem minhas maluquices, minhas manias, chatices, crises, dificuldades, reclamações, dúvidas, implicâncias, cismas, ironias, desabafos... Por rirem comigo por tudo isso e um pouco mais...
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Ah! e por guardarem as recordações (provas concretas até rsr) do "msn" de papel... dos e-mails, das conversas, dos conselhos (Valeu Fê), das preocupações e pacientes explicações ("Adm"...), do silêncio, das leituras, dos "perdidos" (e de quando até a gente "se perde" também ?!)... De tudo que juntos temos compartilhado...
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Enfim... esse foi somente um "pequeno desabafo"...
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Cuidem-se sempre, pois eu preciso de vocês!
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Com carinho,
Van... :)

"Amigos são a família que Deus nos permitiu escolher"
Ps: Tenho certeza que DEUS não faz nada por acaso!
À minha Afilhada querida e ao Administrador mais "chatooooooooooooooooo" e mais gentil deste mundo... (Fernanda e Michael)
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... :)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

... mas ainda tenho 1 semana!

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... algumas vezes me pergunto:

Até onde vai o limite para ser ter algo que se deseja?
Até onde vai a tal da "liberdade"?

Qual é o limite?
Quanto é o preço?
Realmente vale a pena pagar?
Não seria ser "inutilmente fútil"?

... até onde vai o orgulho de sentir que se conseguiu por "mérito" e não por "ocasião"?

Vale a pena passar por cima desse "orgulho"?

Vale?!

Até hoje tenho o orgulho de sentir e afirmar em alto e bom som que tudo o que já consegui (e estou conseguindo) foi (e continua sendo) por mérito!... Nada do que eu tenho foi e nem me é dado de "mão beijada"! (E essa sensação é muito boa! Vale a pena abrir mão disso?)

(... mas todo mundo faz, porquê eu não posso? Éhhh, constato que algumas coisas estão de fato no mínimo "diferentes". Nunca pensei dessa forma "se todo mundo faz...". Isso nunca foi importante, nunca foi parte de nenhuma das minhas decisões, nunca fez parte de mim seguir os "modismos", os "pensamentos" ou os "comportamentos" da "massa"... Seria uma mudança para melhor?... Ou para pior?... ???)

Pensar assim não seria ser "certinha demais" mais uma vez?

Até onde vale a pena ser a "certinha", a "correta", a "sensata" da história?
(Nesse "mundo dos espertos", onde em algumas situações, as conveniências são quem "determinam as regras do jogo", a honestidade fica num segundo plano que nem sempre é consultado e a hipocrisia é tida como "natural".... Adianta "remar contra a maré"?)

O que eu ganho com isso além do "orgulho"?

(Orgulho, orgulho, orgulho... vaidade... dignidade!)

Pode ser uma "grande bobagem" sim...
Posso estar fazendo "tempestade em copo d'água"...
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Mas, sou assim! (feliz ou infelizmente eu sou isso!)
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(Seria esse o primeiro passo para a "tal mudança"? E essa mudança já tinha que começar pelos valores? E esse conceito de "valores", seria mesmo o correto?... E tem que ser tão correto assim?... Mas, colaborar e contribuir com o que sempre considerei "errado" não seria demais? Ainda mais depois de tanto "bater o pé" e dizer que não faria)...
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Deparo-me ainda com um outro dilema: Desistir de tudo nessa altura do campeonato?...
Desistir?
Desistir NUNCA!
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Enfim!
Me incomoda muito sim!
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... mas ainda tenho 1 semana!
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Decepção! (Talvez)
Aos outros?... Não, aos outros não me importa em nada, mas sim à mim mesma!
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"... eu tranco a porta pra todas as mentiras e a verdade também está la fora..."
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domingo, 1 de fevereiro de 2009

L.I.V.R.E.!


... Tão unicamente Livre!

Livre para amar quem eu quiser, como, onde e na intensidade que eu desejar...

Livre para ouvir e falar o que eu quiser, para quem eu quiser da forma que eu considerar apropriada...

Livre para tratar com respeito, carinho e educação todas as pessoas passam pela minha vida... m
as sou também completa e inteiramente livre para corresponder qualquer pessoa com a mesma atenção.... com exatamente o mesmo nível de respeito e cuidado com que eu for tratada...

Sou livre para caminhar por qualquer lugar que eu bem entender, quando e na frequência que eu achar que devo...

Sou livre para ouvir, cantar, escrever, ler tudo o que me interessar, tudo que de alguma forma acrescente algo de bom ao meu coração... mesmo que seja apenas por um breve instante...

... Livre para não me culpar por ser (e/ou estar) confusa, complicada ou qualquer coisa que possa dificultar o entendimento das pessoas ao meu respeito...

.. Nasci para ser amada e não para ser “compreendida”!...

(Não preciso que ninguém me entenda! Se quiser entender ‘alguma coisa’, se faz questão mesmo... Então vai resolver um problema de física, química, matemática ou seja lá o que for... e não fica prestando atenção em mim!)

Sou absolutamente livre para discordar e criticar tudo que eu considerar injusto, falso e medíocre.... tudo que eu não queira na minha vida... Sou livre para afastar de mim tudo o que possivelmente me traga ou me faça qualquer tipo de mal... tudo o que me provoque qualquer tipo de “incomodo”...
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Livre para não aceitar em hipótese alguma nenhum tipo de traição, trapaça ou mentira...
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Sou livre para ficar calada, quietinha... tranquilamente (ou nem tão tranquilamente) recolhida dentro de mim mesma nos momentos em que eu achar que devo... e também para “falar pelos cotovelos” sem parar quando eu quiser e estiver me sentindo a vontade...
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Para usar de uma certa ironia ao falar e querer sim que me entendam... (não é grosseria... mas sim ironia!)

Para respeitar o teu silêncio caso não queira conversar, e para exigir que também respeite o meu!

Para me ver com o coração "derretido" pelo "sorriso fatal" e o brilho dos olhos de qualquer criança...

Sou livre para ter minhas manias, minhas cismas "infundadas" (ou não)... para me irritar fácil com qualquer coisa que me tire do sério.... para ser ansiosa, indecisa, impaciente, distraída... instável... (sou mesmo, e daí?...)

Livre para ser carinhosa, doce e cuidadosa com as pessoas que amo....

Livremente boba para almejar que me correspondam quanto aos meus sentimentos... e para me decepcionar... quando isso não acontece! (mas isso passa!)

Livre para ir atrás dos meus sonhos da forma que julgar a mais digna, limpa e honesta possível... Para me levantar... me reerguer sempre cada vez mais forte cada vez que eu cair... (todos temos altos e baixos)

Sou livre para não ter pressa pra nada na vida... mas também sou igualmente livre para não ficar parada vendo o mundo girar....

Livre para admitir que cada vez que escrevo para alguém, deposito em cada letra parte do meu coração, uma dose de sentimento, um carinho, uma energia que tem como único intuito transmitir paz, amor, cuidado, conforto e força para quem as lê... (tento transmitir essa "sensação"... e acho que algumas vezes consigo...)

Para amar os meus amigos e demonstrar o quanto os amo sem nenhum medo de ser “mal compreendida”...
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... para "escolher a dedo" as pessoas que eu quero que realmente façam e sejam parte da minha vida...

Sou livre para admitir quando amo, adoro, gosto, respeito e quero por perto as pessoas que me fazem bem de alguma forma... Pessoas que a cada dia que passa se tornam mais importantes e essenciais à minha vida... pessoas que se tornaram e algumas que estão se tornando fundamentais e que eu quero por perto sempre... independente de qualquer coisa...
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... Preciso da segurança proporcionada pela amizade de algumas pessoas...
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... Sou livre e por isso posso sim, mudar de opinião sobre qualquer coisa a qualquer momento... na hora em que me “der na telha” e jamais sentir-me fraca ou diminuída por isso!

E valendo-me de mais uma frase de Clarice:


"E se me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar".


Me dou a liberdade de viver... simplesmente VIVER... com a certeza de que vou tirar de cada instante o aprendizado para seguir sempre adiante.... (assim espero!)

Sou infinitamente LIVRE para ser....
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a Vanessa...
a Van...
a ...
ou a Nêssa....
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... da maneira que eu bem entender!
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Foto: "Vanessa"... Sob a visão e através das lentes de Márcio Brigo
Virada Cultural 2008 - Centro de São Paulo - Domingo, 27/04/2008


"Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...



Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa!


Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva

Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada..."
"Socorro" / Arnaldo Antunes